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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011










Te seguindo meu anjo!

Quando te vi pela primeira vez foi numa tarde de outono...
E  seguia- te a principio á distancia. Eu via tuas lagrimas, via  a tua dor. .Então pedi ao meu criador - Posso me aproximar?
Não!  Foi a resposta  ainda não e tempo... E eu sofria, muito, pois tudo que queria era proteger-te
Carregar-te nos braços; levar-te para bem longe... Longe  da tua dor... Mas me fora dito que tu ainda precisavas crescer, pois a tua dor te fez rebelde. E que  eu só poderia à distancia  seguir,teus passos .Minha angustia se misturava com a chuva  ,com   as folhas caídas no chão  e com a tua solidão O  desejo de aproximar-me  de ti amar era imenso...E assim chegou o inverno  e com ele vida minha, a tristeza.... Eu  te via  tremer de frio  de medo.. Como queria te agasalhar com meu calor, com meu amor, queria te dizer: - Não tenhas medo, pois aqui estou. Mas era somente quando tu cansada desanimada se entregava ao sono que  eu me aproximava ajoelhava ao lado secava tuas lagrimas enquanto tu dormias. O tempo passava Vida Minha e você crescia ...A sua  dor aos poucos se tornavam um aprendizado..seu coração aos poucos se abria de novo para o amor...já podia ver nos teus olhos o brilho das estrelas,  o brilho do luar...E assim chegou a primavera...Flores ,muitas flores,que eu delicadamente as  colhia. Colocava nos teus cabelos enquanto tu dormia..E agora o verão, tua sensualidade máxima na transparência  de uma túnica branca que as ondas do mar insistia em revelar... .Novamente pedi ao mestre - E agora?Posso  me aproximar?  Um   sorriso... Apenas um sorriso foi a resposta... E naquela noite a beira daquele lago com, uma lua imensa prateando as águas, as estrelas e o silencio da noite por testemunha, tu dançavas. Sensualmente dançavas.  Senti que ali Vida Minha, começaria um caso de amor... Sim o nosso caso de amor que certamente seria eterno.

Um comentário:

  1. Um propósito de altas concepções deve ser alimentado, como o fizeste, com estímulos banhados no afeto. Parabéns pelo texto.
    Luiz Vila Flor

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